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Agosto, Mês do Médium: 1ª palestra

pieromaia



Na primeira terça-feira de Agosto (02/08), aclamado pela IEED-SP como o Mês do Médium, foi dado início às palestras de membros da Auréola da Obra a respeito de Mediunidade.


Em todas as terças-feiras de Agosto haverá, antes do começo das reuniões na Casa, uma pessoa diferente falando sobre Mediunidade. A primeira membro da Auréola IEED escolhida para dar seu parecer sobre o tema foi a Irmã Sandra Moraes Paglarin. Veja abaixo a íntegra do texto explanado por ela na palestra sobre Mediunidade de 02/08/22:


"A Mediunidade não é sagrada, não é mística, não é mágica, não é sobrenatural. Não se alcança através de rituais ou de fórmulas predeterminadas. Sua prática deve ser racional, equilibrada, transparente, fruto da persistência e da continuidade. Seu exercício envolve objetivo, planejamento e estruturação do processo.


A Mediunidade não serve para 'falar com os mortos', pois os espíritos desencarnados não se enquadram nesta concepção do imaginário da cultura material. A Mediunidade não se reduz a um balcão de atendimento ao qual se recorre para resolver problemas. Não serve para dizer o que as pessoas devem fazer ou para decidir seu futuro, tolhendo seu livre arbítrio.


A Mediunidade não deve ser vista como 'transe'. Mediunidade é sintonia e troca de experiência entre espíritos desencarnados e encarnados. Não há perda de consciência, não há anulação. Há soma das experiências das partes envolvidas, trazendo superação.


A Mediunidade não 'serve contra mau olhado', não 'serve pra ganhar na loteria', não serve para justificar comportamentos anormais. Não é 'dom', não é 'graça', nem castigo ou punição. É trabalho contínuo para a construção de um momento diferente, evidenciado no comportamento de cada um.


A Mediunidade não faz milagres. Não concede 'poderes' especiais. Ela não é fonte de todo o conhecimento. Os espíritos encarnados e desencarnados envolvidos no processo mediúnico só conhecem alguma coisa na medida de suas experiências e de suas vivências.


A Mediunidade não é exclusiva de algumas pessoas. Ela é uma capacidade, uma faculdade do espírito, que se aperfeiçoa pelo esforço e exercício pessoal. Ela é de todo grupo cultural e está intimamente ligada aos seus valores e sentimentos. A Mediunidade não está pronta e acabada, transforma-se e modifica-se ao longo do tempo, acompanhando o momento emergente, as situações vividas pelo grupo, a evolução das pessoas.


As pessoas evoluem pela soma de suas experiências e pelas experiências acumuladas pelo grupo social. Em constante crescimento interior, cada pessoa é diferente das outras porque vive experiências únicas ao longo de sua trajetória de vida. Ao ser colocada diante de novas situações, procura encontrar respostas em seu conhecimento acumulado ou no conhecimento acumulado de outras pessoas, estejam encarnadas ou desencarnadas.


Exercitar a Mediunidade é buscar e encontrar respostas para as questões das pessoas e da sociedade, através da comparação dos referenciais de valores, ideias e sentimentos do polissistema material e do polissistema espiritual, úteis para a evolução da pessoa e do grupo.


Mediunidade é instrumento que auxilia cada pessoa na construção do novo, através do rompimento de seus limites, ampliando a visão de si mesmo, dos outros, da natureza, de Deus. Mediunidade é expressão de identidade, é sintonia e troca de experiência. Mediunidade é interação entre os polissistemas material e espiritual."


Irmã Sandra Moraes Paglarin


Fonte: SBEE


 
 
 

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