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Agosto, Mês do Médium: 2ª palestra

  • pieromaia
  • 16 de ago. de 2022
  • 3 min de leitura



No dia 9 de Agosto, foi a vez do Moc. Renato Paglarin fazer a 2ª palestra do Mês do Médium de 2022 na IEED-SP, mostrando a todos seu ponto de vista sobre Mediundade.


Estudioso sobre Espiritualidade, Renato escolheu suas palavras tendo como base o que é ensinado na 7ª aula do curso de Espiritismo da IEED - que, segundo ele, tem analogias interessantíssimas para a Mediunidade e que o ajudaram a compreender a responsabilidade e o significado de desenvolvê-la - e citações do livro "Astros e Homens", escrito por Hilda Roxo, fundadora da Irmandade Espiritual Estrela D'Alva.


Apoiando-se no conteúdo dos ensinamentos IEED, o Mocidade Renato expôs seu parecer sobre o tema:


"Dentro da minha jornada, fui compreendendo ao longo desses meus 25 anos que sou ao mesmo tempo um avião que consegue se desprender da Terra e alçar voo no futuro, como também sou a pista de aterrissagem para receber o sagrado em meu corpo e alma.


E quando falo receber o sagrado no meu corpo e alma, não é necessariamente a incorporação. Eu ouço muito que 'eu não sou médium ou não sou desenvolvido, porque não incorporo'. Essa Mediunidade é a mais comum que existe, segundo os ensinamentos, mas a Mediunidade pode ser manifestada de diversas formas: a nossa própria intuição é, às vezes, Mediunidade; o dom de pintar um belíssimo quadro, é manifestação da Mediunidade.


E dentro das analogias dos transportes, eu poderia ser um trem a carvão (muito pesado e que necessita de grande esforço para se locomover, sendo sua ação restringida a lugares determinados pelas ferrovias)? Poderia, mas a expansão da minha consciência me permitiu entender que eu vim à Terra em um plano específico para resgatar coisas específicas e conseguir alçar voo sendo um avião. O meu espírito me permitiu isso, e eu quero através do meu desenvolvimento mediúnico proporcionar esses voos a ele.


E onde entra a Mediunidade dentro disso? Ela é justamente a base fundamentadora dessa minha consciência espiritual, dessa minha ligação com o Divino, com o meu Eu Interior.


Agora utilizo outra analogia que vi há um tempo em um curso de Psicanálise e Espiritualidade e que me ajudou muito a entender o papel da mediunidade nessa ligação do espírito com a nossa consciência. Pensem em uma viagem de táxi. O automóvel em si é o nosso corpo físico, o taxista é a nossa alma, nossa consciência, nosso ego (ou, dentro dos nossos ensinamentos, o nosso Ego Inferior), e o passageiro é o nosso espírito. A viagem é a nossa jornada aqui neste plano terreno. E aí, o que acontece? O espírito fala pro motorista que ele quer ir para Ubatuba, por exemplo. Mas ele fala que gostaria de ir pela Rodovia Ayrton Senna. O taxista, por toda sua vivência, suas experiências com o meio social, fala que é melhor ir pela Via Dutra, porque a Ayrton Senna tem muito trânsito. O taxista teima em ir pela Dutra, pois os 5 sentidos dele captaram do externo e colocaram no subconsciente (nosso psíquico que não tem vazão) aquela informação. E o ponto é, às vezes ir pela Dutra pode até ser mais rápido, não ter tanto trânsito ou algo do tipo. Mas o espírito precisa que o taxista conduza pela Ayrton Senna, pois o espírito habita outros mundos, sabe o que é necessário para a jornada daquela sua encarnação, ele é o mais próximo do que podemos estar de Deus. Ele é a criação divina.


Então, senhoras e senhores, quanto mais ouvirmos o passageiro, nos conectarmos com nossos espíritos, com nosso 'Eu Interior' e, consequentemente, com Deus, mais próximo de alçar voo estaremos. E, para isso, precisamos desenvolver nossa mediunidade. É isso que enxergo da Mediunidade na minha vida. Tem coisas que podem parecer tão mais difíceis, mas que me levaram a alcançar o meu desenvolvimento e ser quem eu sou hoje.


Da mesma forma que não deixamos de amar um filho ou nosso parceiro porque ele esqueceu de estender a roupa que estava na máquina, nós não deixamos de ser espiritualizados pela raiva, pela mágoa ou pelo ódio que sentimos. Isso faz parte de nós, pisamos na Terra, estamos suscetíveis a isso. E a Mediunidade me mostra justamente como lidar com tudo isso, como conseguir conversar mais com o passageiro.


Ser médium é nos conectar com Deus, com nós mesmos. A fé torna as coisas possíveis e não fáceis. E a Mediunidade está aí para nos mostrar que nós somos 'Um dentro do Todo' e somos 'Todo dentro de Um'.


Agradeço a oportunidade, saúdo a força da Mediunidade de cada um de vocês, saúdo a força dos médiuns de Estrela D’Alva e saúdo a força de reverendíssima. Obrigado!"


Moc. Renato Maia Paglarin




 
 
 

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